segunda-feira, 16 de novembro de 2020

X Meio Ambiente em Foco: Os (Des) Casos Ambientais Brasileiros


Marcado principalmente pela difusão do coronavírus em praticamente todos os países do mundo, 2020 foi um ano em que outras questões e problemáticas relacionadas ao meio ambiente ganharam notoriedade, no Brasil e no mundo, devido a seus impactos socioambientais atuais e futuros como: O derramamento de petróleo na costa brasileira, sobretudo no nordeste; A aceleração do desmatamento na região amazônica; O número recorde de queimadas na região do Pantanal e na Amazônia.
Pensando nisso, e como adaptação ao momento de pandemia que vivemos, o PET Geografia da UFPE vai realizar o X  Meio Ambiente em Foco (X MAF) de forma virtual.
Em sua décima (10ª) edição que tem como tema "Os (des) casos Ambientais brasileiros", será realizado através de  um ciclo de palestra  promovido via canal do YouTube do PET GEO-UFPE. O evento contará com certificados individuais de 2h por encontro que serão contabilizadas mediante um formulário a ser enviado no chat do YouTube durante cada palestra.

PROGRAMAÇÃO

30/11 - Eixo área urbana e educação ambiental - Educação ambiental e sociedade: Um  olhar biogeográfico sobre áreas urbanas.

02/12 - Eixo meio ambiente e desenvolvimento - Estado, agronegócio e meio ambiente: políticas, territoriais e des-envolvimento Brasileiro. 

07/12 - Eixo petróleo no litoral nordestino - O problema esquecido do derramamento de petróleo no litoral nordestino.

09/12 - Eixo covid-19 - Análise interdisciplinar sobre a pandemia da COVID-19.

Preencha o formulário de inscrição e se inscreva no nosso canal do YouTube.




terça-feira, 15 de setembro de 2020

II PET Diálogos Online, EP 03: “Racismo Estrutural e a Questão Sócio-Ambiental”, com o Geo-Raça

Arte da Capa: Projeto Mutirão, Roger Vieira

No terceiro episódio da série "Geografando as Relações Étnico-Raciais no Brasil", nós do PET-Geo convidamos o Coletivo de Estudos sobre Espaço e Relações Étnico Raciais (Geo-Raça), do Departamento de Ciências Geográficas - DCG da UFPE, para discorrer a cerca do "Racismo Estrutural e a Questão Sócio-Espacial". Trazendo uma perspectiva ainda mais dentro da geografia sobre o racismo, tema da série, o episódio 03 tem pouco mais de uma hora de duração e tá muito massa! Vale a pena conferir.

Instagram: @georaca.ufpe

Os representandos do Geo-Raça na nossa conversa foram:

Adalberto Correia: Bacharel em Geografia pela UFPE, mestrando em Geografia pelo PPGEO - UFPE, membro do Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território (GRITT), do Observatório das Metrópoles e do  Coletivo de Estudos sobre Espaço e Relações Étnico Raciais (Geo-Raça).

Walter Daniel: Graduando em licenciatura em Geografia - UFPE e membro do  Coletivo de Estudos sobre Espaço e Relações Étnico Raciais (Geo-Raça).

Onde Ouvir?

O PET Geocast está disponível:

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Anais do VIII Encontro do Pensamento Geográfico - EPG 2019

Saudações geográficas!

Nós do PET Geografia finalmente viemos a público anunciar que estão prontos em Anais do VIII Encontro do Pensamento Geográfico - EPG, realizado em Outubro de 2019.

Pedimos desculpas pelos contratempos que atrasaram a publicação, e esperamos que vocês estejam tão felizes quanto nós estamos de finalmente podermos lançar esse material.

Esperamos também que vocês fiquem em casa e sigam as recomendações médicas da OMS, em prol da diminuição dos danos causados pela pandemia do novo coronavírus.

Acesse o material clicando aqui.





quarta-feira, 2 de setembro de 2020

II PET Diálogos Online, EP 02: “Racismo e Educação” com o Núcleo de Estudos Afro Brasileiros - NEAB UFPE

Arte da capa: Projeto Mutirão, Isabela Stampanoni.

No segundo episódio da nossa série "Geografando as Relações Étnico-raciais no Brasil" tivemos o prazer receber os convidados do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros (NEAB) da UFPE para uma conversa sobre o racismo na educação. Um grande aprendizado para nós, petianos, e que esperamos que seja para todos os ouvintes. Vale a pena conferir!

Instagram: @neab.ufpe

Os convidados representantes do NEAB são ambos professores associados da UFPE.

Prof. Dr. José Bento Rosa e Silva: Graduado em História pela Fundação do Pólo Reginal do Vale do Itajaí, mestrado em História pela PUC - SP e doutorado em História pela UFPE. Membro fundador do NEAB - UFPE. Vinculado ao Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (Portugal).
Prof. Dra. Dayse Cabral de Moura: Escritora, ativista negra, graduada em Pedagogia, mestrado e doutorado em Educação (UFPE). Professora associada do departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da UFPE e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFPE - NEAB.

Onde Ouvir?

O PET Geocast está disponível:

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

II PET Diálogos Online, EP 01: “Racismo, Encarceramento e Violência Policial” com o grupo Além das Grades.

Arte da capa: Projeto Mutirão, Clara Moreira.

No primeiro episódio da nossa série de podcasts convidamos o Além das Grades, grupo de extensão popular vinculado à Universidade Federal de Pernambuco. É uma entidade voltada à efetivação e a defesa dos direitos humanos preponderantemente dentro do sistema prisional de Pernambuco, e que manifesta sua atuação por meio de vários canais, como: assessoria jurídica voluntária, a articulação acadêmica para debater e propagar conhecimentos, a produção de textos e conteúdos úteis às causas apoiadas, bem como a abordagem e o estudo do Direito e do contexto social sob um viés crítico e humanista.

Instagram: @grupoalemdasgrades;
Email: grupoalemdasgrades@gmail.com.

Representando o Além das Grades, nossos três convidados são:

Eduardo Cavalcanti: Bacharel em serviço social, estudante de Direito na UFPE e integrante do Além das Grades.

Iasmin Pires: Estudante de Direito na UFPE, integrante do Além das Grades, militante da UJR, do Movimento Correnteza e da Articulação Negra de Pernambuco. Compõe o Grupo de Estudos Afrocentrado Baobá da UFPE.

Raissa Lustosa: Advogada, mestranda em Direito, pós-graduanda em direito penal e processo penal pela Faculdade Damas. Integrante do Além das Grades e do Grupo de Pesquisa Direito, Economia e Política do PPGD da UFPE.

Onde ouvir?

O PET Geocast está disponível:

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

PET Geocast e o II PET Diálogos Online

Adaptar-se a novos formatos e adversidades é uma capacidade não só humana ou animal, mas de todas as formas de vida já registradas no universo. Charles Darwin já disse que “Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram.”
A segunda edição do PET Diálogos Online é, também, uma forma de adaptação necessária para trazermos certos debates, conversas e falas a tona não só no meio acadêmico mas também para a sociedade no geral.
O formato para o qual adaptamos o nosso diálogo com certeza não é novidade para vocês e tem sido muito utilizado e propagado nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia do coronavírus. É o podcast.
O PET Geocast é o mais novo canal de podcasts do PET Geografia e as nossa primeiras conversas ficarão a cargo do II PET Diálogos Online com a série “Geografando as relações étnico-raciais no Brasil”, uma série de quatro episódios em torno de um debate milenar e atual: o racismo. Em cada episódio traremos grupos ou pessoas específicas para discorrer sobre o tema a partir de uma ou mais perguntas e tentaremos abordar o racismo sob diferentes perspectivas que, é claro, estão interligadas.
Todos os episódios da série estarão disponíveis no Youtube, no Anchor e no Spotify do PET Geografia.

Capa da série Geografando as Relações Étnico-Raciais no Brasil

terça-feira, 28 de julho de 2020

Live: 2020.3, e Agora?

A pandemia do coronavírus nos levou a adaptar e transformar nossos hábitos e quase tudo que fazemos diariamente. Coisas normais como abraços, reuniões e conversas deixaram de ser como eram. E não seria diferente com as aulas, pesquisas e outras atividades relacionadas a nossa vida acadêmica. O período suplementar (2020.3) foi implementado no contexto da pandemia da Covid-19, levando em conta a necessidade de distanciamento social. 
Com o objetivo de explicar a implantação dos Estudos Continuados Emergenciais (ECE) na UFPE, convidamos o coordenador do curso de Geografia e tutor do PET Geografia, Prof. Dr. Ranyére Nóbrega, para uma conversa no dia 31/07 às 19h, no nosso canal do YouTube. Trataremos dos ECE de forma geral, mas também daremos ênfase na futura realidade do DCG.


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Parte IV - Diálogos e Conexões: Breve Ensaio Sobre o Desenvolvimento da Ciência Geográfica

4. Entre os Modelos e a Explicação: A Nova Geografia e a Geografia Crítica


    O que antecede a Nova Geografia é a Geografia Pragmática norte-americana e para entendermos o surgimento da primeira é preciso discorrer sobre a segunda. Portanto, a Geografia Pragmática teve grande influência nos Estados Unidos.
    Dois geógrafos vão influenciar a uma movimentação para uma renovação da geografia, sendo eles Alfred Hettner e Richard Hartshorne e seus nomes estão vinculados a Geografia Racionalista, a qual tenta desvincular o empirismo no método de pesquisa, mas não necessariamente houve algum rompimento com a Geografia Tradicional. A Geografia Racionalista, mais tarde há de se chamar Pragmática.
    Alfred Hettner, foi um geógrafo alemão que tentou romper o pensamento determinista e possibilista, porém foi renegado em sua época. Hettner dizia que a geografia deveria estudar as diferenciações das áreas, ou seja, analisar os elementos e suas inter-relações da superfície da terra.
    Hartshorne vai se embasar em Hettner, levando e melhorando o estudo geográfico no EUA, a geografia estuda as inter-relações de fenômenos heterogêneos. Porém, o rizoma epistemológico da geografia expandira, pois Hartshorne cria a Geografia Nomotética, sendo esta a, grosso modo, a generalização das áreas e criou também a Geografia Idiográfica, esta sendo o estudo singular, do particular, que levaria a um estudo mais especifico e detalhado. Todavia, Hartshorne não se preocupou em dar o objeto de estudo da geografia, sendo este para ele um “ponto de vista”.
    Após 1970, a geografia de fato rompe com a Geografia Tradicional, porém entra em crise, pois os modelos de produções capitalistas mudaram, haviam grandes monopólios, o capitalismo estava mais complexo, a urbanização se expande de maneira irrefreável, o modelo agrário adquiriu a industrialização, as relações se modificaram, entre outras coisas. A geografia não estava conseguindo compreender o espaço, levando a crise de técnicas de análise. O próprio positivismo estava caindo em terra, por carregar a simplicidade em seu método. A geografia já não tinha um objeto claro e concreto para se consolidar como ciência. E mais uma vez, o rizoma epistemológico expande-se para muitas categorias, podendo dividir em duas contrastantes: a Geografia Pragmática e Geografia Crítica. Essa divisão ocorre por conta das ideologias, concepções de mundo, engajamento político e metodologias.
    A Geografia Pragmática, nome autoexplicativo, tende a um caráter prático. Levantou críticas a Geografia Tradicional, principalmente a insuficiência de análise e ao método empirista. O método pragmático está embasado na estatística e no raciocínio dedutivo, coligado ao interesse do capital (burguesia), muitas vezes correlacionando-se com o Estado capitalista.
    Dentro deste movimento houve ramificações, entre elas está a Geografia Teorético-Quantitativa, com as elaborações de “diagnósticos” a partir das expressões numéricas. Houve a Geografia Sistêmica ou Modelística, que usavam modelos de representações e explicação. E a Geografia da Percepção, de caráter behaviorista, buscava entender como os homens percebem o espaço por eles vivenciados.
    O grande problema vinculado ao pragmatismo geográfico, que vai servir de crítica com a Nova Geografia, é que eles não se preocuparam em desvincular a base social do pensamento Tradicional, favorecendo a burguesia e ao Estado burguês. A Geografia Pragmática vai se abster de assuntos sociais e políticos. Fernandes e Dutra (2019) dizem em relação a demanda de uma outra movimentação epistêmica e comentam:
No âmbito científico-paradigmático, a Geografia Crítica nasce da própria Nova Geografia, e do contexto histórico, questionando e criticando a ideologia presente para o desenvolvimento do capitalismo. Inicia-se, a partir de uma sócio-construção, um novo paradigma na geografia com abordagens baseadas na dialética, hermenêutica, fenomenologia. (2019, pg.6).
    Por fim, tem-se a Geografia Crítica, a qual levará a ruptura com o pensamento pragmático, cujo método pauta-se na interpretação materialista histórico-dialética do mundo. Tal geografia vai se diferenciar através do seu engajamento político, social e cultural, isto é, buscando um caráter analítico, o que trouxe não uma geografia, mas geo-grafias.

Referências


FERNANDES, A.M. GOMES, R. D. Os critérios de verdade na Nova Geografia: a influência do Círculo de Viena na abordagem geográfica. Anais do VII Encontro do Pensamento Geográfico. Recife-PE. 2019.


Confira o texto completo clicando aqui.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Parte III - Diálogos e Conexões: Breve Ensaio Sobre o Desenvolvimento da Ciência Geográfica

3. A Construção das Duas Escolas: A Recente Alemanha e a França


    A Alemanha teve seu processo de unificação de um Estado Nacional tardio em relação aos outros países da Europa, o que trouxe certas dificuldades de desenvolvimento capitalista. Entretanto, após a guerra entre a Prússia contra Áustria, com vitória da primeira. Teve-se uma implantação do molde de organização prussiana, com aspectos forte de nacionalismo/chauvinismo e uma forte e poderosa militarização.
    Ratzel, cabe destacar aqui, foi muito influenciado por duas correntes científicas, o darwinismo e o positivismo, o primeiro está vinculado a concepção de “organismos”, esses sendo a sociedade de um modo geral. O positivismo dentro da obra de Ratzel está na tentava de sistematizar a geografia, de trazer aspectos quantitativos e estatísticos para então alcançar o progresso da sociedade.
    Bem, a obra de Ratzel está totalmente interligado ao seu contexto histórico, dando aval para o imperialismo alemão. A teoria do autor era a de que o meio em qual determinada sociedade se encontrava influenciava o desenvolvimento da mesma, e que a partir do desenvolvimento haveria premência territorial de se expandir.
    Os adeptos de Ratzel, faz-se necessário dizer, generalizaram e simplificaram sua teoria. Criando a escola determinista ou, até mesmo o “determinismo geográfico”. Tais generalizações seriam “ o homem é produto do meio” ou “ o meio define o progresso da história”.
    Entretanto, houve oposição a esse tipo de pensamento, nascendo na França. E aqui cabe explanar, brevemente, o contexto histórico e geográfico. A França passou por uma revolução burguesa com influência Iluminista, instituindo uma tradição liberal e cientificista. A ciência teve papel importante, pois foi colocada afastada do discurso ideológico burguês com um ar de “neutralidade”, porém, esta trouxe autoritárias ordens. 
    No final do século XIX, a Prússia (futura Alemanha) e a França tentavam a disputa da hegemonia da Europa, o que travou em um combate em 1870. O que levou a derrota da França e a perda de Alsácia e Lorena, territórios de grandes reservas de carvão, os quais eram utilizados para a industrialização francesa, agora em pertencimento a Prússia.
    Após a derrocada francesa, houve a formação da Terceira República francesa. O procedente foi a colocação da geografia em todas as escolas de ensino básico, foram criadas também as cátedras e institutos de geografia. Mostra-se o interesse a geografia dentro do contexto da guerra. E é nesse emaranhado que surge a oposição a ideia de Ratzel, com propostas de Paul Vidal de La Blache.
    La Blache trouxe três críticas ao determinismo de Ratzel. Primeiro argumentou que a ciência geográfica alemã não tinha “neutralidade”, na tentativa de deslegitimar e implantar a base liberal burguesa, isto é, deslegitimar o imperialismo alemão e sobressair o imperialismo francês de modo sutil. A segunda crítica foi a passividade que o ser humano se encontrava nas formulações ratzelianas. Com isso, Vidal contribui para a carga humana dentro da geografia. Por fim, a última crítica foi no determinismo de fato, ou melhor, descordou de que o meio é o “maior” fator para determinar o caminho da história.
    A partir dessas três críticas, La Blache criou uma perspectiva opositora à alemã. O objeto de estudo seria a relação homem-natureza, na perspectiva da paisagem. Dando maior ênfase ao homem, ou seja, o homem é ativo e passivo sobre o meio. A natureza possibilita o desenvolvimento humano, daí vem a ideia de possibilismo. Mas vale a ressalva de que o possibilismo de Vidal era um mito da ciência asséptica, que a ciência possui neutralidade e este posicionamento de “despolitização” da ciência deu abertura para o imperialismo francês.
    Idealizado por Paul Vidal de La Blanche, o Possibilismo é a escola geográfica da França. O surgimento desse pensamento tem início na época em que estava havendo durante o confronto Franco-Prussiano, pois a França viu a necessidade de conhecer o território.
     Diferente do Determinismo (até mesmo contra), o Possibilismo tem uma visão de que o homem pode modificar a natureza a seu favor, não ficar refém dela, apenas intervir e adequa-lá a suas necessidades e assim adaptaria-se a esse meio modificado. Os intelectuais Possibilistas tiram a responsabilidade da natureza pela pobreza de uma população ou pelo seu retardamento, pois se acreditam que o homem pode modificar ele pode sair dessa situação de “desfavorecimento” natural.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Parte II - Diálogos e Conexões: Breve Ensaio Sobre o Desenvolvimento da Ciência Geográfica

2. A Sistematização de Uma Ciência em Meio a Guerra


    Para que haja o entendimento da produção de Friederich Ratzel, se faz importante a percepção de seu contexto histórico, científico, cultural e suas interligações. Vale a pena salientar que a Alemanha no século XIX não era ainda a Alemanha pois não havia se constituído o Estado Nacional. Por assim dizer, a Prússia – futura Alemanha- continuava com a aglutinação de feudos, isto é, a Prússia vivia uma descentralização de poder. De um modo geral, os proprietários das terras eram quem mais possuía poder e passaram do autoconsumo, da subsistência a produção ao mercado, mas sem desestruturar o modo de relação servil, típico do feudalismo.
    A origem da Geografia se dará na Alemanha, tanto pelo motivo das fragmentações do modo capitalista, mas também com o expansionismo napoleônico. Napoleão, com o bloqueio continental, fez com que a Alemanha se industrializasse e também fez com que seu mercado interno ascendesse. Isso levou a um ideal de unidade, mas não a unificação. Este acontecimento levou a Confederação Germânica, de um modo geral, havia uma disputa entre a Áustria e a Prússia para a tomada de poder, o que levou a guerra entres as duas. Prússia sai como vitoriosa e aplica seu modelo de organização espacial política, econômica e, principalmente, militar (MORAES, 2007).
A unificação tardia da Alemanha, que não impediu um relativo desenvolvimento interno, deixou-a de fora da partilha dos territórios coloniais. Isto alimentava um expansionismo latente, que aumentaria com o próprio desenvolvimento interno. Daí o agressivo projeto imperial, o propósito constante de anexar novos territórios. E, por esta razão, mais uma vez, o estímulo para pensar o espaço, logo, para fazer Geografia.
    Pode-se dizer que Friedrich Ratzel e seu estudo geográfico deram forças ao expansionismo Prussiano, isto é, o autor era engajado em seu contexto político. A obra nasce na justificativa ao imperialismo Alemão. O desenvolvimento industrial/capitalista tardio deixou a Alemanha sem a partilha de territórios coloniais. Porém, este rápido crescimento levou a uma fervorosa expansão.
    Ratzel traz um fortalecimento para a política imperialista da Alemanha ao trazer o objeto de estudo da geografia, sendo está, o estudo da influência da natureza sobre os seres humanos, tanto na fisiologia quanto no psicológico do ser humano. Ratzel vai dizer que a natureza determina a riqueza, o desenvolvimento das sociedades com os meios que tal sociedade obtém. Ratzel ainda traz a naturalização do expansionismo de uma sociedade bem desenvolvida, pois o progresso exige maior uso dos recursos naturais e isso exige uma ampliação do território. Para enaltecer a ação alemã, o teórico traz o conceito de Espaço Vital, que representa o equilíbrio de uma dada sociedade e aos seus recursos disponíveis, portanto, dando a competência de ampliar-se a partir da necessidade de outros territórios para. E a imagem do Estado é essencial, pois é a partir dele que há imperialismo.

Referências


MORAES, A.C.R. Geografia: Pequena história crítica. São Paulo: Annalumbe. 2007.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Parte I - Diálogos e Conexões: Breve Ensaio Sobre o Desenvolvimento da Ciência Geográfica

Texto pelos petianos e licenciandos em Geografia: Arthur Macedo Fernandes e Maria da Conceição Nascimento.

Introdução


    A constituição de uma ciência exige tempo (e espaço), assim também ocorre com a Geografia. Enquanto tema, sempre apareceu em diversos estudos de antigas civilizações, sejam em relação ao clima, a vegetação, a cartografia, ao relevo e suas diversas interações com o espaço. Ptolomeu, Hipócrates, Aristóteles trabalharam com a temática em seus mais complexos estudos (MORAES, 2007). Passando desde as mais antigas civilizações, os aristocratas naturalistas, as “escolas” alemã e francesa, ao pragmatismo norte-americano e a comentada geografia crítica. Por fim, a penetração e o desenvolvimento da geografia no Brasil, principalmente, no Nordeste. Todas essas movimentações epistêmicas que abarcam tal ciência têm como fundamento seu contexto histórico, político e social, implicando nas formulações do que hoje entende-se Geografia. Isto é, cabe a análise de seu respectivo contexto, os estudos elaborados por autor/a e suas consequências para a sociedade. 
    Antes de iniciar o texto, cabe ressaltar, para uma melhor compreensão do que se trata, a diferença entre conhecimento e pensamento. Etimologicamente, conhecimento deriva do latim cognoscere que significa “aprender sobre; saber sobre”. Nicolla Abbagnano (2007, p. 174) diz que é “uma técnica para a verificação de um objeto qualquer, ou a disponibilidade ou posse de uma técnica semelhante. Por técnica de verificação deve-se entender qualquer procedimento que possibilite a descrição, o cálculo ou a previsão controlável de um objeto”. O pensamento vem de pensare e traduz-se “formar uma ideia e/ou refletir”, e seu conceito, grosso modo, é “Atividade do intelecto em geral, distinta da sensibilidade, por um lado, e da atividade prática, por outro” (Ibidem, 2007, p. 751). 
    Portanto, alguns dos assuntos tratados no texto podem seguir na formulação do pensamento e/ou conhecimento geográfico. O objetivo do texto tem como conduzir o/a leitor/a a formação da geografia enquanto cognoscere e pensare. Assim, adotamos uma linha de raciocínio evolucionista como ferramenta didática. Mas entendendo de que o processo paradigmático não ocorre homogeneamente, mas sim simbioses entre diversas produções, método, pensamentos, epistemes e teorias. 

1. Origens do Conhecimento Geográfico: da Antiguidade até os Naturalistas


    As origens remotas da geografia, tanto como tema quanto uma disciplina, diz respeito a civilizações ocidentais-orientais, isto é, a construção do conhecimento não é homogênea na região da Europa Central. A título de exemplo tem o mapa-múndi produzido pelo árabe Al-Idrisi (Figura 1), e perceba que as referências cartográficas estão invertidas, sendo o Sul sua referência.

Figura 1: Mapa de Al-Idrisi. 
Fonte: https://sindominio.net/labiblio/varios/IdrisiMap.jpg. Acesso em 20 de maio de 2020.

    Outra parte, amplamente conhecida, são as cartografias e/ou pesquisas com temáticas que tangenciam a geografia de estudiosos da Grécia Antiga, entre eles Aristóteles, Hipócrates, Eratóstenes, Estrabão, Ptmolomeu entre outros mais. Cavalcanti e Viadana (2010, p. 30) em seu texto comenta sobre Estrabão: 
Com referência a autores que contribuíram de forma efetiva nesse período para a concepção da ciência geográfica, destaca-se Estrabão (63 a.C – 24 d.C), autor de Geographia, um tratado de dezessete livros contendo a história e as descrições de povos e locais do mundo conhecido à época. [...] Apesar dos erros, essa obra foi a primeira desse gênero herdada da Antiguidade. Conforme Estrabão, “a Geografia [...] nos parece ser, como algumas ciências, do domínio da Filosofia [...] a variedade de aplicações que é susceptível a Geografia, que pode servir, por sua vez, às necessidades dos povos e aos interesses dos chefes...implica que o geógrafo tenha esse mesmo espírito filosófico habituado a meditar sobre a grande arte de viver e de ser feliz” (2010, Pg. 30).
    A influência dos autores da Antiguidade é imensa, outro grande importante pensador foi matemático, geógrafo, astrônomo que “com sua obra Geographia em oito volumes, contendo todo o conhecimento geográfico greco-romano. Ptolomeu (90 – 168 d.C) inclui coordenadas de latitude e longitude para os lugares mais importantes, com observações astronômicas em Alexandria” (ibidem, 2010, p.31). O mais importante da obra do autor é que irá influenciar estudiosos da Idade Média até o renascimento.

Figura 2: Reconstituição do mapa criado por Ptolomeu na sua obra Geographia (150 d.C). Note a projeção cônica equidistante criada por Ptolomeu
Fonte: Graecia Antiqua (2007)

    O imenso acervo do conhecimento científico foi trancafiado nos mosteiros no período conhecido como Idade Média, sendo quem detinha tais assunto era a alta hierarquia do cristianismo apostólico, tendo dois estudiosos de grande relevância – Santo Agostinho e São Thomas de Aquino. Entretanto, a “verdade” permanecia na fé cristã, vangloriada pelo dogma, sendo este incontestável. Houve, vale a pena salientar, muitas perseguições e torturas aos opositores do dogma cristão através da Santa Inquisição.
    O estudo da geografia se manteve limitado a partir desse contexto. A cartografia, grande aliada da geografia, detinha certa carga simbólica nas propostas dos estudiosos da Idade Média, sem propósito de localização ou para navegações. Os famosos mapas TO eram trabalhados contendo a Europa, Ásia e África. Esse entendimento tem ligação com a Santa Trindade (Deus, Jesus e Espírito Santo), representava também os três reis magos. Ou seja, a idiossincrasia da geografia medieval representava o modelo socioeconômico e cultural vigente da Europa através de uma abordagem simbólico-qualitativa. Outra característica da geografia medieval, grosso modo, foi que muitos estudos foram plagiados de estudiosos pagãos, ou melhor, houve reproduções de outras obras e isso explica a preocupação de guardar toda a literatura do que melhorá-las, o próprio contexto das invasões deu certa preocupação para tal ato (BAUB, 2007).
A mudança na estrutura social, política, cultura e econômica que se deu após a Idade Média forma-se com o corolário do fortalecimento da atividade mercantil, com o nascimento das primeiras cidades junto ao crescimento da burguesia trouxeram mudanças no paradigma do conhecimento, a penetração do capitalismo e dos interesses políticos e econômicos da burguesia se alastraram na Europa, não de modo uniforme mas teve movimentações territoriais específicas, aumentando o acervo dos estudos sobre a superfície da Terra e tal período chama-se Renascença.

Figura 3: Mapa construído por Isodoro de Sevilha, percebe-se que é tripartido (Ásia, Europa e Africa).
Fonte: Baub (2007)

    A mudança na estrutura social, política, cultura e econômica que se deu após a Idade Média forma-se com o corolário do fortalecimento da atividade mercantil, com o nascimento das primeiras cidades junto ao crescimento da burguesia trouxeram mudanças no paradigma do conhecimento, a penetração do capitalismo e dos interesses políticos e econômicos da burguesia se alastraram na Europa, não de modo uniforme mas teve movimentações territoriais específicas, aumentando o acervo dos estudos sobre a superfície da Terra e tal período chama-se Renascença.
    O Renascimento, tendo como características a retomada dos estudiosos clássicos gregos, como Platão e Aristóteles – dois filósofos de grande oposição entre suas ideias e métodos. Mas o principal papel do renascimento é o rompimento de um modelo feudal, com ampla força política e moral institucionalizada pela Igreja Católica para o modelo capitalista. Tal fenômeno deu-se a partir das aglomerações urbanas em volta dos feudos, chamando-se de burgos, gerando a burguesia, que posteriormente, com o acumulo do capital ganha espaço e influência política a seus interesses.
    Há de se comentar que com a consolidação precoce dos Estados-Nações, como a Inglaterra, Portugal, Espanha, deram início aos estudos cartográficos para a navegação, tendo a particularidade de explorações continentais. Mas os dois mais influentes nascem na aristocracia prussiana (futura Alemanha), Alexander Von Humboldt e Karl Hitter. A penetração do capitalismo fora tardia na Prússia, e que ainda sobrou restolhos do feudalismo e a formação da burguesia não trouxe um caráter de união nacional (assim como a França), vale ressaltar que a entrada do capitalismo foi intensa na questão agrária, mas sua forma ainda se manteve, entretanto, o conteúdo perdurou. Isto é, o poder se concentrava nos grandes proprietários de terras.
    Moraes (2007) salienta que a questão do espaço na Alemanha foi essencial para a construção de um estudo mais aprofundado sobre a geografia em relação ao contexto do início século XIX e com isso diz:
A falta da constituição de um Estado nacional, a extrema diversidade entre os vários membros da Confederação, a ausência de relações duráveis entre eles, a inexistência de um ponto de convergência das relações econômicas – todos estes aspectos conferem à discussão geográfica uma relevância especial, para as classes dominantes da Alemanha, no início do século XIX. Temas como domínio e organização do espaço, apropriação do território, variação regional, entre outros, estarão na ordem do dia na prática da sociedade alemã de então. É, sem dúvida, deles que se alimentará a sistematização geográfica. Do mesmo modo como a Sociologia aparece na França, onde a questão central era a organização social (um país em que a luta de classes atingia um radicalismo único), a Geografia surge na Alemanha onde a questão do espaço era a primordial (2007, Pg. 61)
    O naturalista Humboldt, trouxera pela primeira vez a discussão da forma na geografia dentre as suas expedições ao mundo, buscando um caráter mais cientificista, tramando com método empírico dedutivo. Humboldt foi influenciado por grandes filósofos entre eles está Imannuel Kant, Schelling e Goeth. Com seu leque de conhecimento trouxe o conceito de paisagem a partir de tais teórico e da observação. A paisagem deveria ser contemplada pelo pesquisador de forma estética e a partir da observação sistemática e do raciocínio lógico levaria até a explanação. O naturalista entendia a geografia como a síntese de todas as outras ciências da Terra.
    Para concluir, vale a pena lembrar a influência do também naturalista (e da alta aristocracia) Karl Ritter, pois trouxera a carga filosófica e histórica para a geografia. O teórico dizia que o estudo geográfico tem o dever de encontrar uma área dotada de uma individualidade, ou seja, buscar a individualidade dos lugares tendo o homem como elemento principal. Por fim, tais curiosos pertenciam a aristocracia de suas épocas, tendo o privilégio de serem pesquisadores.

Referências


ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes. 2007

CAVALCANTI, Agostinho Paula Brito & VIADANA, Adler Guilherme. Fundamentos históricos da geografia: contribuições do pensamento filosófico na Grécia antiga, p. 11-34. In: GODOY, P.R.T. (org.). História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

MORAES, A.C.R. Geografia: Pequena história crítica. São Paulo: Annalumbe. 2007.

BAUAB, F. P. Idade Média e conhecimento geográfico. Revista Faz Ciência, Londrina v.9, n.9, jan. /jul., 2007, p. 149-166.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Semana da Pessoa Geógrafa

É com muita satisfação que nós do PET Geografia anunciamos a Semana da Pessoa Geógrafa, com o intuito de comemorar o dia da Pessoa Geógrafa (29/05). As atividades serão todas online, realizadas no Instagram do PET Geo durante toda a semana (de 25 à 29 de maio) e também contará com uma live em nosso canal do Youtube.
Para homenagear os profissionais, estudantes e amantes da nossa linda Geografia, estamos contando com a ajuda de vocês, geógrafxs, para o preenchimento de um formulário com um pouco da sua experiência com a ciência geográfica.


Para fechar a Semana da Pessoa Geógrafa, no dia 29/05 às 15:00hrs (horário de Brasília) acontecerá uma live com o Professor Dr. Osvaldo Girão, do Departamento de Geografia da UFPE, em nosso canal do Youtube. O tema da live será: "Perspectivas Atuais e Futuras da Pessoa Geógrafa para a Geografia".


No contexto atual de pandemia do Sars-Cov-2 é de suma importância discutirmos nossas estratégias e nossas perspectivas como geógrafxs. Contamos com sua presença, apoio e participação!
Se liga aí no nosso cronograma para essa semana especial!


Assista ao vídeo inaugural da #SPG2020



Como não perder nada?
1º Fica em casa e se cuida!
2º Se liga no nosso Insta.
3º Preenche o formulário.
4º Se inscreve no nosso canal do Youtube.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

1° PET Diálogos Online

O PET Diálogos é uma das inúmeras atividades do PET-Geo. Promovendo debates acerca de questões atuais do cenário geográfico Nacional e Internacional, tem o objetivo de proporcionar um diálogo plural entre os participantes. Diante da Pandemia do COVID-19, nossas atividades presenciais estão suspensas por tempo indeterminado. Pensando nisso, adaptamos nosso diálogo para as mídias sociais, mantendo a certificação e aumentando a carga horária em favor do tempo da atividade, que se realizará por meio da disponibilização de textos e curtas-metragens  e discussão no fórum online, sobre o tema desta edição: "Os conflitos territoriais e o genocídio contemporâneo dos povos originários no Brasil". 

Nesta edição, estamos utilizando como material de apoio ao diálogo, os respectivos títulos, disponíveis nos links abaixo: 

Links de Acesso


Cronograma da Atividade


20/04: Publicação da Atividade, disponibilização dos materiais (indicados acima) e início das inscrições no Google Forms. (As inscrições continuarão abertas até o fim da atividade.)

22/04: Início do fórum

29/04: Encerramento da Atividade (23:59) e em seguida, publicação da data para o envio dos certificados.

Passo a Passo

    1- Realizar a inscrição;
    2- Ler o material;
    3- Participar do fórum;
    4- Receber o certificado.

OBS: Somente quem estiver inscrito e estiver participado do fórum receberá o certificado com carga horária de 10 horas.

Atividade Encerrada e Certificados Disponíveis (04 de maio)

Clique aqui para acessar os certificados.

sábado, 28 de março de 2020

Quarentena Produtiva

Na última sexta-feira (27) a UFPE junto com as outras universidades que compõem o Consórcio Pernambuco Universitas e os Institutos Federais do Estado de Pernambuco suspenderam suas atividades acadêmicas presenciais por tempo indeterminado seguindo as orientações das autoridades sanitárias para conter o avanço do novo coronavírus. 
Pensando nesse momento que requer isolamento social e cuidado mais que dobrado com a nossa saúde, tanto física quanto mental, o PET Geografia reuniu algumas dicas (voltadas ou não a Geografia) do que fazer para não só ocupar a mente mas também fazer da quarentena um momento de produtividade para todxs nós, então se liga aí nas dicas!

Para Assistir 

Libreflix
A Libreflix é uma plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes, de livre exibição e que fazem pensar. A plataforma conta com produções sobre diversos temas, como: temas sociais, feminismo, ativismo, veganismo, etc. Vale a pena conferir clicando aqui.

Guia da Educação
O Guia da Educação é um portal educativo que conta com dicas de documentários para pais, professores e alunos, confere lá, tem muita coisa boa!

Porta Curtas
O Porta Curtas tem mais de 10 mil curtas, divididos entre os mais clicados, mais vistos, mais votados e mais comentados. Você também pode criar sua própria lista de filmes e ainda enviar a sua própria produção para o site. Acesse aqui

Textos

Separamos também algumas dicas de leitura para essa quarentena produtiva, algumas já estavam disponíveis gratuitamente e outras fazem parte também da comoção em volta da crise do novo coronavírus.


Amazon
A Amazon disponibilizou alguns livros de graça na versão Kindle, qualquer pessoa pode baixar para ler em seus dispositivos. Livros sobre sociologia, política, educação e outros temas, tem até o clássico Os Sertões de Euclydes da Cunha. Clique aqui e confira.

L&PM
A editora L&PM vai postar um e-book gratuito a cada dia pelas próximas semanas de quarentena - os títulos disponibilizados, assim como as instruções para baixar, estão sendo postados diariamente no Instagram da editora.

Coleção Primeiros Passos
A Coleção Primeiros Passos é uma iniciativa da Editora Brasiliense bastante conhecida no Brasil. Lançada em 1970, tem caráter prático e resumido e aborda temas de grande relevância de forma introdutória, apresentando ao leitor um panorama geral de cada tema. Você pode baixar os livros no site da biblioteca central da UFRGS.

Cursos

No contexto atual da crise do coronavírus, várias Instituições de Ensino públicas e privadas, disponibilizaram cursos onlines gratuitos para a comunidade. Tem cursos para todos os gostos:

Harvard
Desenrola no inglês? A Harvard University tem dezenas de cursos gratuitos na sua plataforma, cursos sobre literatura, urbanismo, educação familiar, história e muitos outros, clique aqui e acesse.

FGV 
A FGV disponibilizou também dezenas de cursos online gratuitos para a comunidade, ao todo são sessenta cursos com temas como liderança, direito, finanças e muitos outros, acesse clicando aqui.

IFRS 
O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) está com diversos cursos gratuitos também, destacamos os cursos voltados a Ambiente e Saúde, Recursos Naturais, Educação e Recursos Naturais. Os cursos são realizados através da plataforma online do IFRS. Clique aqui e acesse.

SENAI 
O SENAI do Mato Grosso do Sul (SENAI-MS) dispõem de vários cursos gratuitos na modalidade EAD também. Com destaque para o  curso de Consumo de Energia Consciente e de Educação Ambiental. Clique aqui e veja.

LinkedIn 
O LinkedIn, da Microsoft, disponibilizou o curso gratuito "Trabalho Remoto: Colaboração, foco e produtividade" com mais de dez horas de conteúdo sobre como aumentar a efetividade de nossas tarefas diárias e organizar melhor nosso tempo. Clique aqui e confira.

Udemy
A Udemy conta com mais de 1000 cursos gratuitos que podem ser úteis para todxs nós, sendo 459 desses cursos em português. Clique aqui e veja quais podem ser úteis para você.

Museus Virtuais

Turistar e pesquisar sem sair de casa? Também podemos. Em parceria com a Google, museus e galerias disponibilizam tours virtuais por meio da captação de imagens por satélite. Além da tecnologia que mostra o tour em 360 graus, o site de cada lugar traz informações sobre história da arte, compila obras de artistas famosos e divide os acervos por tema. Alguns dos museus que oferecem o serviço são o Louvre, de Paris; o Museu do Prado, de Madri; o British Museum, de Londres; o Metropolitan Museum, de Nova York; o Musei Vaticani, de Roma; a Pinacoteca di Brera, de Milão; a Galleria degli Uffizi, de Firenze; o Museo Archeologico, de Atenas; e a National Gallery of Art, de Washington.

Faltou algum item importante nessa lista? Entra em contato e sugere que a gente adiciona!

domingo, 8 de março de 2020

Blog no Ar

Saudações, Geógrafxs!
É com muita satisfação que nós do PET-Geo colocamos nosso blog no ar nesse início de 2020! Nosso objetivo principal é ampliar nossos canais de comunicação e disponibilizar mais informações e resultados sobre o Programa de Educação Tutorial (PET) e das nossas atividades ou outros eventos direcionados a bacharelandos e licenciandos em Geografia.
O link para nosso blog está disponível na bio do Instagram ou em uma simples busca por "PET Geografia UFPE" nos mecanismos de pesquisa da web. 
Aqui nós disponibilizaremos os links de inscrição, certificados, e detalhes das futuras atividades para facilitar a nossa vida e principalmente a de vocês. 2020 vai ser um ano massa e cheio de novidades por aqui, então fique ligado em nossas redes sociais e qualquer dúvida entre em contato.